Calmaria

Boa tarde a todos!

A vida é uma constante de aprendizado. Nada como o passar do tempo para colocar as coisas no lugar. Falei de formas e critiquei o uso concentrado do ego, mas eu também me prendi às formas e fui assumidamente guiada por meu ego nesse turbilhão de emoções ao qual me expus, devido a conceitos mal resolvidos dentro de mim.

A única reflexão de hoje é esta: só nos atinge o que ainda não é completo, resolvido, dentro de nós. Fácil é culpar a situação ou até mesmo pessoas. Mas só seremos infelizes, ainda que nos façam, se permitirmos.

É difícil desapegar de uma raiva quando nos sentimos injustiçados. Isso parece fraqueza, falta de autoestima. Quando na verdade é bravura, amor incondicional a si mesmo: “ainda que eu tenha motivos, não permitirei que NADA me tire dos eixos”.

Só é feliz quem está em paz. Ainda que haja algo mal resolvido dentro de si, a escolha entre embarcar nesta “injustiça” ou desapegar-se dos motivos que você teria para aceitar esta nova “embarcação” é sua. É uma escolha, não algo automático, como ainda nos parece.

Encontrem sua paz!  Estou em busca da minha! 🙂

Abraços,

Camila

2 thoughts on “Calmaria

  1. Strider diz:

    Oi, Camila.
    É bem por aí… =)

    Só discordo do seguinte: “Só é feliz quem está em paz.”
    Ou depende do que se quer dizer com “paz”. Esse desejo quase absurdo que nossa época tem por “harmonia” ou “paz” leva a um tipo de estagnação.

    “A criança não se tornará adulto enquanto não superar o desejo de harmonia, escolher a coisa preciosa e entrar numa jovial participação nas tensões do mundo.” (Roberto Bly, 1991:167) (ver mais no meu post atual)

    A felicidade está em viver em plenitude. Em arriscar. Em correr atrás do que se quer. Em envolver-se em conflitos. Em deixar nosso lado guerreiro tomar conta de vez em quando. Isso nos faz felizes de verdade. =)

    bjo

    • Sim, sou obrigada a concordar com você. Penso que se ficarmos sempre parados, numa estagnação, não cresceremos. Precisamos do conflito, da crise, para evoluir. Mas a ideia sobre esta paz é que não adianta queremos mudar o que está fora quando o real problema está dentro. Talvez eu devesse ter escrito “… em paz consigo mesmo”.
      Concordo que o lado guerreiro tem que tomar conta de vez em quando. A evolução vem em níveis. Quando superados os obstáculos de um nível, ficamos em paz e podemos “colher os frutos”. Mas quando isso for esgotado, é o momento de crescer mais e, talvez venha outra crise. Mas não devemos buscar a desarmonia interna, somente a compreender quando ela for inevitável. 🙂
      Bjão!

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